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Programas de Pós-Graduação do IPTSP/UFG crescem em nota da avaliação quadrienal da Capes

PPGMTSP passa a ter conceito 6, PPGBRPH recebe conceito 5 e o mestrado profissional em Saúde Coletiva foi avaliado com a nota 4 de 5

Texto e arte: Marina Sousa

 

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação torna público a divulgação do resultado preliminar de avaliação quadrienal (2017-2020) dos programas de pós-graduação de todo o país -  sendo assim, o Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) da Universidade Federal de Goiás (UFG) tem a honra de informar que o  Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical e Saúde Pública (PPGMTSP) foi avaliado com nota seis (6), o Programa de Pós-Graduação em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro (PPGBRPH) recebeu avaliação cinco  (5),  além disso, o Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC)  categoria mestrado profissional migrou da nota  três (3) para a nota quatro (4) e o Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Diversidade em Rede (PPGBB) manteve a nota  quatro (4). 

Com o resultado a vice-diretora do IPTSP, Megmar Carneiro explica que a avaliação da Capes mostra o quão consolidados são os programas do IPTSP/UFG e de como a condução tem sido exitosa, além de ser  motivo de muito orgulho para todo o quadro do Instituto. “Esse resultado envolveu muitas pessoas, como também a gestão das coordenações passadas. Por exemplo, o Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Saúde Coletiva passou de 3 para 4, almejando agora o cadastramento para o Doutorado e isso é muito importante, o programa de Medicina Tropical e Saúde Pública obteve nota 6, tornando-se um curso de excelência em nível e padrão internacional. Quanto ao programa da Relação Parasito e Hospedeiro a nota foi para 5, ou seja, os nossos programas têm se consolidado a cada quadriênio, bem como também, mantendo a qualidade como é o caso do programa  em Biotecnologia e Diversidade que  manteve a nota 4”.

Conforme a Pró-reitoria de Pós-Graduação (PRPG/UFG) a Avaliação Quadrienal da Capes faz parte do processo de avaliação periódica dos programas de pós-graduação stricto sensu no Brasil, que  avalia a qualidade dos cursos de mestrado e doutorado oferecidos no país. É a partir dos conceitos atribuídos por ela, que os programas obtêm a renovação do reconhecimento para continuarem funcionando, no período subsequente.  A avaliação é feita por meio da atribuição de notas de 1 a 7, e o patamar mínimo para o nível mestrado é 3. Os programas de nota 4 são avaliados como "Bom"; o conceito 5 é dado para os programas classificados como consolidados; e os programas que alcançam os conceitos 6 e 7 são considerados de excelência. Esse modelo de avaliação foi implementado em 1998 e é constituído por critérios como "programa", "formação" e "impacto na sociedade".

Investimento

A diretora do IPTSP, Flávia Aparecida de Oliveira ressalta que muito é investido para que os programas alcancem essa migração de notas no processo de avaliação da Capes, e isso envolve o trabalho de muitos docentes, técnicos-administrativos, discentes dos cursos e colaboradores. “Essas ações só são possíveis pois advém, não só de investimento financeiro, elas acontecem também por meio de investimento nas pessoas e para as pessoas -  é um trabalho coletivo que começou lá atrás e que estamos colhendo os frutos agora, inúmeros esforços foram feitos para o preenchimento de dados na plataforma Sucupira com as coordenações dos programas da gestão passada e da atual gestão, e ver esse resultado é muito emocionante e satisfatório”. A diretora Flávia Aparecida também faz um alerta sobre o momento preocupante em que o país vive, do ponto de vista sobre os cortes em investimentos na educação e na ciência. “A gente sabe que não tem sido um período fácil, os cortes atrapalham toda a gestão acadêmica, como também em investimentos em novas pesquisas e a manutenção do que já vem sendo desenvolvido, e o resultado dessa  avaliação quadrienal é uma de nossas respostas quando falamos em educação de qualidade para a toda comunidade - nosso objetivo é alcançar a excelência e poder fomentar cada vez mais editais para que mais pessoas possam ter acesso e que concretizem o sonho de cursar uma Pós-Graduação de relevância em uma universidade pública”, finaliza a diretora.

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Um sonho que não se sonha só

A formação de pesquisadores focados na Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde tem se mostrado cada vez mais imprescindível quando se fala sobre  os serviços de saúde coletiva. A coordenadora do mestrado profissional do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC), Edsaura Maria Pereira diz que toda equipe está em festa, visto que a nota máxima de avaliação da Capes para o mestrado profissional é 5 e o programa com esta última avaliação, migrou da nota  3 para a nota 4. “ O PPGSC já existe há 12 anos e ele já formou quase 200 mestres, qualificando assim, a força de trabalho no campo da saúde no Estado, e nós temos ex-discentes ocupando cargo importantes nessa áreas, como prefeitos, ex-secretários de saúde que já foram nossos alunos, então a gente vê que o nosso programa tem dado uma grande contribuição para a formação de força de trabalho para o Sistema Único de Saúde”. A professora Edsaura Maria também informa que o resultado dessa nota possibilita ao programa a articulação para a criação do Doutorado em Saúde Coletiva. “ Nós até já nos reunimos com o pró-reitor da PRPG/UFG, Felipe Terra Martins para discutir a realização da criação da Apresentação de Proposta  de Curso Novo (APCN) de doutorado, pois o prazo para submissão desta proposta é até janeiro de 2023, então, nós  já estamos nos articulando nesse sentido”, conclui Edsaura Maria Pereira.  

O professor Milton Adriano Pelli Oliveira que já foi coordenador do Programa de Pós-Graduação em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro (PPGBRPH) conta  que o sonho da equipe foi realizado e há também um sentimento de muita satisfação. “Esta foi uma luta coletiva de vários indivíduos além das Coordenações. Destaco muito o empenho e parceria com a Menira Souza, além da Fátima Ribeiro e do Everton Kort que participaram intensamente desde a criação do Programa. Tivemos sempre um grande apoio da Diretoria do IPTSP e do pessoal da secretaria, inicialmente com a Kariny Vieira, o José Clementino de Oliveira  e depois com a Heloísa de Sousa Vieira e o Murilo Alves Guedes. Contamos com um corpo docente extremamente amigável e comprometido com o PPGBRPH, e isto facilitou a implantação de critérios rígidos de avaliação interna e clareza na proposta do Programa. É muito bom pensar que em 2009/2010 o sonho gerado em conversas de corredor conseguiu seduzir uma equipe que se dedicou tanto para criação do Programa, implementação do Doutorado em 2016 e agora a consolidação do Programa com o conceito 5 em 2022”. Milton ainda reforça que  essa  conquista não veio sem dificuldades. “Na minha opinião, as incertezas foram as coisas mais difíceis de administrar. Sempre tentamos participar dos editais e projetos que possibilitaram o crescimento do Programa. Porém, incertezas sobre lançamento de editais, permanência/cortes bolsas e de outros tipos de financiamento e as dificuldades no gasto de diferentes verbas atrapalharam muito a organização das atividades e decisões do grupo”, ressalta o professor. 

O atual  coordenador  PPGBRPH, Thiago Rocha, explica que o curso foi aprovado pela Capes em março de 2011 com conceito 4 para Mestrado. Em 2016, o doutorado também foi aprovado e recebeu o conceito 4. “Recebemos agora o conceito 5, e esse resultado é fruto de um trabalho árduo e coletivo, autoavaliação e planejamento estratégico. Além disso, o apoio e as ações da PRPG foram de muita valia para a conquista do conceito 5. Dentre os parâmetros de avaliação, tivemos aumento da quantidade e qualidade da produção intelectual, qualidade das dissertações e tese, ações de internalização e patentes. Além disso, o Programa recebeu elogios em relação à estrutura curricular e formação de discentes, e a qualidade do relatório de avaliação” explica o coordenador Thiago Rocha que também parabeniza os docentes, discentes, servidores técnicos-administrativos e colaboradores do PPGBRPH. 

Criado em 1976, tendo como eixo o estudo das doenças infecciosas e parasitárias de maior relevância no Brasil, o Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical e Saúde Pública (PPGMTSP), Área de Medicina II/Capes selou o quadriênio 2017-2020 alcançando o conceito 6 na Avaliação Quadrienal da Capes, com base nos quesitos: Programa, Formação e Impacto na Sociedade. De acordo com a professora Regina Maria Bringel Martins, que também já foi coordenadora do PPGMTSP, o curso foi um dos pioneiros da área de Saúde na Região Centro-Oeste, e  tornou-se um marco para nucleação de docentes e pesquisadores. Nas últimas décadas, houve um crescimento gradativo e contínuo do PPGMTSP com a participação de novos docentes e ampliação das linhas de pesquisas. 

Em 2001, a Capes aprovou a implantação do PPGMTSP em nível de Doutorado. Na avaliação trienal (2004-2006), o PPGMTSP alcançou conceito cinco (5), o qual se manteve nos demais triênios e quadriênio (2013-2016). A partir de 2017, o PPGMTSP passou a ter como área de concentração Ciências Básicas e Aplicadas em Doenças Infectoparasitárias e Saúde Pública que, em consonância com as sete linhas de pesquisa, os projetos em andamento e a proposta curricular refletiram o caráter multi e interdisciplinar do Programa, com forte integração entre pesquisa básica e aplicada. Regina Maria ainda conta que no quadriênio 2017-2020, o curso destacou-se pela atuação dos discentes/egressos, com a participação de quase 300 artigos científicos publicados em periódicos, sendo a maioria nos estratos A1-A4/QUALIS/Capes.

“Por fim, é importante ressaltar o impacto do PPGMTSP na sociedade, sobretudo no contexto regional,  visando contribuir para o desenvolvimento social e econômico do País, em especial na área de saúde, considerando a geração de produtos científicos e técnicos associada à formação de mestres e doutores altamente qualificados para o exercício da docência, pesquisa e inovação tecnológica, assim como para atuarem nos serviços de saúde, além de atender uma demanda crescente de estágio pós-doutoral para doutores que desejam aprimorar seu nível de excelência”, conta a professora Regina Maria Bringel. 

A atual coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical e Saúde Pública (PPGMTSP), Mara Rúbia Nunes relata que essa transição de nota é um avanço muito significativo para o programa de grande impacto na sociedade. “ Estamos muito exultantes com a nota, e ver que a qualidade do nosso programa só cresce nos faz almejar novos horizontes com a produção científica. Enfrentamos diversas dificuldades, tentamos nos adaptar aos critérios que são exigidos pela Capes para não só crescer como também manter a qualidade. Agradeço e parabenizo toda a equipe de docentes, discentes, técnicos e colaboradores, pois a gente não faz nada sozinho”, finaliza Mara Rúbia Nunes .

A proposta do Doutorado em Biotecnologia e Biodiversidade foi realizada por meio de uma associação em rede que foi preconizada como consequência da criação da Rede Centro-Oeste de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação. A Rede é composta por dez instituições entre públicas e privadas, representando todos os estados da região. A coordenação do programa é do professor Cirano José Ulhoa do Instituto de Ciências Biológicas (ICB/UFG) e a sub-coordenação é do professor do IPTSP, André Kipnis. O programa foi avaliado com o conceito quatro (4) da Capes.


Visite as páginas dos programas de pós-graduação do IPTSP/UFG:

Programa de Pós-Graduação em  Medicina Tropical e Saúde Pública

Programa de Pós-Graduação em  Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro 

Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva

Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biodiversidade

 

Fonte: Comissão de Comunicação do IPTSP

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